domingo, 4 de dezembro de 2011






« chego ao ponto em que penso que consigo ser realmente egoísta.
 dou por mim a pensar que eu me queixo da vida, por todas as razões, mas quando paro, olho para outras direções e penso … como é que eu posso pensar assim? quando eu tenho tudo aquilo que quero e necessito, quando tantas são as pessoas não têm um tecto, não têm comida para por na mesa a cada dia e a cada refeição, tantos que apenas possuem uns trapos no corpo (…) mas acima de tudo, não têm quem os reconforte, quem lhes dê um abraço, um carinho, não têm afeto, a base do sorriso…
isso sim, é ser realmente infeliz, e comparado com essas pessoas, o que sou eu? quem sou eu? sou apenas mais um ser, que consegue sobreviver à tristeza do que é viver sem os parentes que mais amamos, e com falta dos bens materiais que todos precisamos.
comparo-me com pessoas que me mostram os seus exemplos, e reparo que consigo ser muito injusta, porque choro com uma simples queda, choro por perder um amor, cujo amor que muita gente nunca teve nem sabe o que isso é, mas agora vejo, tantas pessoas por quem eu passo na rua, mostram infelicidade, mas o que aparentam por fora, nunca demonstra a verdadeira mágoa que se esconde por dentro. »

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